Há muitas formas de amor
Muitas maneiras de se amar
Mas é quando a paixão nos consome
Que entendemos
Que o coração acelera a alma
E o desejo latente nos impulsiona
Nos transforma em brasa
E tudo se torna especial
O som do berimbau
A cadencia do agogô
A dança, o canto
O sorriso da bela menina
“O beijo , o toque o aconchego
Aquela vontade de ficar abraçado
Mas esquinas vendo os carros passarem
Nas ruas nos bares”
Ao som da sanfona
A poesia nos chama
Para sentir o frescor da brisa
E que o tempo demore
Estou sem pressa
Prefiro viver os prazeres
E me misturar as sensações
Do que viver sem espetáculo
Quieto num canto calado
Esperando a vida passar
Oluandei Diá Ngola
Poeta, capoeira, angoleiro, é do candomblé. Na política é de esquerda.