“Avançar é nosso inevitável e inadiável destino”
Carta de Natal, maio de 2014.

Extraordinário esse ajuntamento, esse encontro protagonizado em Natal. Mais extraordinário ainda foi o efeito causado em cada um dos colaborativos; amizade, respeito, aprendizagem e continuidade.

Independente da consagração do nome: Armaria Mainha, Ubando, Candeeiro, Caixeiros, etc,etc e etc. O sentimento geral, presumo, já é de uma grandíssima vitória. Uma vitória individual e uma vitória coletiva.

Mesmo diante das dificuldades e das adversidades encontradas no curso das tarefas, frente ao antagonismo comum um do outro, explicitado em gestos e no verbo, e que no limite revelou nada mais do que a expressão da diversidade, da individualidade e da natureza de cada um.

Cada um com seu costume, com suas tradições, com seus sotaques, com suas gírias. Cada um com a sua riqueza compondo o nosso universo, o do encontro e a da mistura, nosso único e verdadeiro patrimônio, a cultura.

Com labor, inspiração e transpiração, e ativos, em movimentação, a escrita inevitável e inadiável desse ajuntamento vai se passar por cada cidade e rua por onde estiver. Esse é o destino de cada um, dentro desse e de qualquer outro universo, híbrido e colaborativo. A grande missão, portanto, é a comunicação da cultura, para a valorização e preservação dos costumes, das tradições e hábitos da cultura dos caminhos.

Por isso é importante nos mantermos assim, colaborativos como um candeeiro que nos indica a direção, como um bando indivisível na ação, ou como caixeiros aqui e acolá reverberando, protagonizando. A certeza é uma só, tudo se traduz em muita luta como diz o verbo, Armaria Mainha. Axé.

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