Campinas. Ex-professores, alunos e funcionários celebram reencontro realizado no mês de maio. 

Além de celebrar as lembranças dos áureos tempos das turmas das décadas de 70 e 80, o reencontro teve o objetivo de reviver o aprendizado obtido durante o período de cada aluno; uma forma de valorizar a memória e a imersão de oito anos de vivência na escola.

O evento foi realizado no ginásio poliesportivo, onde antes era o campo de futebol e a quadra desportiva. Logo às 8:30, ex-alunos, professores e os antigos servidores foram recepcionados pela organização. Nesse momento, os presentes tiveram uma prévia do que seria o evento ao longo da manhã de domingo; bate papo, lembranças e antigas histórias.

Às 9:10, as ex-professoras Constancia Cavalheiro, Edna Avelar Camargo, Maria Amélia S.L. Diniz, Maria do Carmo Mascaro, Maria Luiza Santinom, Marilsa Ap. G de Paula, Regina Célia Pane e o ex-professor Silvio José Ramos, além das ex-funcionárias Iolanda de Jesus S. Camargo, Neusimar Matheus Lima e o ex-funcionário Juarez Cintra foram convidados para compor a mesa.

Não puderam comparecer as professoras Adgmar Costa Grilo, Solange Pelicer, o atual diretor Vladimir Cardoso de Oliveira e a vice Lilian Carvalho Lima, além do dentista Dr Lazaro Cotel, o Lazinho e Maria Odete. A servidora Maria Helena e a professora Maria do Carmo de Língua Portuguesa (In Memorian) também foram lembradas.

Após a formalidade, costume bastante comum nos anos 70 e 80 entre os residentes da escola, teve início às falas e homenagens com a entrega das flores e a pose para as fotos. Na sequência, pausa para o passeio na reconfigurada Escola Dr. João Alves dos Santos.

Embora fisicamente modificada, com novos prédios e o ginásio poliesportivo, as lembranças da movimentação diária daquele tempo vinha à memória à medida que a caminhada aproximava-se das antigas salas de aulas, do refeitório, do anfiteatro à céu aberto e do chão vermelho com a grama batida.

A lembrança estridente do sinal também foi rememorado, som que por sinal projetou os alunos as alegrias e agonias das provas, principalmente àqueles cujo desempenho dependia da temida recuperação. Quem não se lembra das notas nos cadernos e nas provas mimeografadas?

Histórias e conversas à parte, a caminhada de volta ao ginásio antecipa o momento seguinte; a leitura do texto “A Menina do Vestido Azul” como numa consagração àqueles que contribuíram para a formação humana de cada aluno presente e ausente no primeiro reencontro.

A saudação e o canto do Hino nacional compuseram parte do repertório da programação, tradição que fazia parte do planejamento da escola, e que era incentivado desde os primeiros passos na primeira série.

A fala de encerramento ficou por conta da professora de Língua Portuguesa Maria Luiza Santinom.  A exemplo daquele período, todos se mantiveram quietinhos, alguns nem tanto, mas o respeito e a gratidão constituíam, e ainda constituem valores presentes.

Como numa história da “série vagalume”, Maria Luiza disse aos ex-alunos que a mensagem transmitida desde o primeiro dia em que chegou na escola, há 40 anos, foi entendida. “A semente que nós plantamos se tornaram árvores de muitos frutos”, concluiu a professora agradecendo aos alunos pela organização do reencontro.

Cumprindo a programação, a organização anuncia um novo reencontro que pode ser agendado ainda para esse ano. Dessa vez, a expectativa de participação é ainda maior. O primeiro reencontro foi organizado pela ex-alunas Eulália Araújo e Isabel Marcelino Tempestini.

 

 

 

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