E lá vem a vida
Me mostrar de novo!
Que o movimento
Não pode parar.
Há ciclos que começam
E há aqueles que irão terminar
Se renova os planos
Um respiro para lutar
É dar a volta ao mundo
Igual a roda de capoeira
Faz chamada e sai pro jogo
Salve o berrante do caboclo
E a poesia da libélula
Nas matas busco energia
Me lavo em águas claras
Me contagio com a alegria
A felicidade não desampara
E a vida muda, se transforma
O que era antes
Já não e mais
Como foi agora
Oluandei Diá Ngola
Poeta, capoeira, angoleiro, é do candomblé. Na política é de esquerda.