E viva o dia do capoeirista
Protagonista da sua própria história
Estourou correntes
Destrancou as portas da senzala

Pés descalços
Correu léguas para encontrar sua gente
Encontramos o kilombo
E a luta continua camarada

Pés no alto, giro rodopio
Na cadência do berimbau
Toca tambor, toca pandeiro
Brinca agogô…

Faz o reco reco chorar
E assim conquistamos o mundo
Nossa luta virou dança
Virou teatro, virou música terapia

Resistimos para existir
Lutamos para não sermos subjugados
Somos madeira, somos pedra, somos aço
Somos a filosofa

E a cultura da arte
Fomentando kilombos
Para vivermos Ubuntu


Oluandei Diá Ngola

Poeta, capoeira, angoleiro, é do candomblé. Na política é de esquerda

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