A cultura popular para saúde mental

0
19

A pesquisa publicada pelo Instituto Itaú Cultural e Datafolha não mencionou a relevância das práticas e costumes populares para a saúde mental. A ausência desses saberes à lógica de escala econômica impede a sistematização da informação. 

A pesquisa não se debruçou sobre a importância das práticas culturais populares e tradicionais para a saúde da população. A política cultural de fomento e financiamento já há tempo alcança as práticas tradicionais, mesmo distante da equidade desejada e da escala econômica, métrica usada pela pesquisa.

Embora à margem da lógica de escala econômica, Oxalá, as práticas ancestrais densas de simbolismo e saberes são potentes para a formação das pessoas e cumpre a missão de combater os malefícios como estresse, a depressão e o isolamento social.

A atividade física e motora como a dança, além do poder da musicalidade são estratégias instituintes das práticas culturais tradicionais como a capoeira, o jongo, o samba de terreiro, o samba de bumbo, o batuque de umbigada entre uma infinidade de outros saberes.

Ao contrário das práticas estéticas hegemônicas, a capoeira é uma das práticas culturais que navega entre os princípios da ancestralidade à lógica da escala da economia, criativa e solidária, que beneficia capoeiristas em todo o mundo, através de diversas possibilidades existentes.

Para além da autonomia cultural e econômica, os saberes culturais tradicionais possui as estratégias de combate a discriminação racial e de intolerância de toda ordem. A serenidade e tranquilidade dos saberes para a saúde mental axé.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui