Ao som do berimbau

Meu território é livre e a calçada é palco aberto

No cenário de prédios e viadutos

Guardam histórias latentes de uso abuso de tudo

E a sociedade se esconde, da mediocridade dos tempos


E a polícia oprime o pobre, que sem recursos passa as noites na rua

E nem a pandemia pára o movimento do território

E é preciso humanizar; olhares diferentes para a diversidade


Uma escuta atenciosa qualifica uma atenção apropriada

E aqui entra nesse mundo para entender os muito porquês

E reduz os danos de muitas formas

E faz um espaço violento, um alento com a saúde mental

Cria vínculos com os insumos e traz alegria ao som do berimbau

Porque a música acalma as almas inquietas

Das dores da vida e dos problemas do mundo

Porque o álcool e outras drogas

E a realidade do nosso mundo


Oluandei Diá Ngola

Poeta, capoeira, angoleiro, é do candomblé. Na política é de esquerda.

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